16 julho 2006

bittersweet

Pintura de Luis Royo

I’m giving up the ghost of love
in the shadows cast on devotion
She is the one that I adore
creed of my silent suffocation
Break this bittersweet spell on me
lost in the arms of destiny
Bittersweet
I won’t give up
I’m possessed by her
I'm bearing her cross
She's turned into my curse
Break this bittersweet spell on me
lost in the arms of destiny
Bittersweet
I want you
I’m only wanting you
And I need you
I’m only needing you
Break this bittersweet spell on me
lost in the arms of destiny
Break this bittersweet spell on me
lost in the arms of destiny
Bittersweet...

Apocalyptica


...Don't you ever break this bittersweet spell on me...

15 julho 2006

precisa-se de emprego ou trabalho

Estou a tentar entrar no mercado de trabalho...
Duas semanas após entrega de certificado pela universidade...Duas ofertas, duas entrevistas, fui aceite em ambas...não fiquei em nenhuma.
E agora devem estar a pensar...esta gaja só pode ser estúpida!
Não meus senhores... o problema é que precisava de investir antes de ganhar, e investir bastante...o que ninguém percebe é que se não tenho...não posso gastar! Tudo bem, no primeiro mês vou sempre precisar de uma ajudinha...mas não abusemos da fonte que ela seca. Carro próprio, despesas pagas inteiramente por mim (gasolina, telefone, refeições, deslocações, casa, etc...)
Enfim, não está fácil para ninguém. Para todos os que andam por aí a "esgravatar"... boa sorte!

NÃO HÁ VAGAS
O preço do feijão
não cabe no poema.
O preçodo arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão.
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras

- porque o poema, senhores,
está fechado:
"não há vagas"
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede
nem cheira

Ferreira Gullar