De Falsidade ------- Só --------
De falsidade só
Tenho as mãos frias e partem-se-me os dedos,
De tocar esse mundo para que nos atiram...
Não, não é o teu! Esse não é, nunca foi!
Talvez...será um dia...
Se puderes tocar esse mundo outro
Sem te gelarem os ossos!
Viro a cara...
Não para dar a outra face,
Que essa foi já demais batida,
Mas para ver que não me contam!
Que me contam nas suas contas
Nos seus gabinetes majestosos, porque não se vêem,
Nos seus livros de pó, falsidade só!
Quando morrer vão-me contar,
Serei parte de estatísticas, por cima e por baixo de outros tantos,
Sem saberem o que é de mim...pior...do que foi.
Os números, na verdade são irreais, vivem apenas no papel
Tal como eu vivo mais vezes do que conto.
Vejo-os, aos que me contam, nas ruas
Vestidos de falsidade, que por baixo mais negros se vestem...
Quem nos dera a falsidade só!
Retiro as mãos devagar, já frias...
Recuso esse mundo outro , que não me é, De Falsidade...
Quero o meu...Só.
Tenho as mãos frias e partem-se-me os dedos,
De tocar esse mundo para que nos atiram...
Não, não é o teu! Esse não é, nunca foi!
Talvez...será um dia...
Se puderes tocar esse mundo outro
Sem te gelarem os ossos!
Viro a cara...
Não para dar a outra face,
Que essa foi já demais batida,
Mas para ver que não me contam!
Que me contam nas suas contas
Nos seus gabinetes majestosos, porque não se vêem,
Nos seus livros de pó, falsidade só!
Quando morrer vão-me contar,
Serei parte de estatísticas, por cima e por baixo de outros tantos,
Sem saberem o que é de mim...pior...do que foi.
Os números, na verdade são irreais, vivem apenas no papel
Tal como eu vivo mais vezes do que conto.
Vejo-os, aos que me contam, nas ruas
Vestidos de falsidade, que por baixo mais negros se vestem...
Quem nos dera a falsidade só!
Retiro as mãos devagar, já frias...
Recuso esse mundo outro , que não me é, De Falsidade...
Quero o meu...Só.