21 agosto 2005

Há Partida (s)...


À partida

Quando não se aprende com os erros
De que vale a pena então errar?
Não seria mais simples à partida
Desenhar a frio emoções e partilhas?
Ninguém é sábio, porque ninguém quer ser.
Não somos nós à partida imperfeitos?
Não é à partida a perfeição uma luta perdida?
Tudo é à partida, quando á partida,
Não deveriam haver limites antes nem depois...
Só as chamadas lutas pequenas não são à partida
E são as que mais quero ganhar.
E de mim fazem um adversário pequeno
E que feliz fora se mo deixassem ser!
Mas à partida, todas as lutas pequenas
Fazem do mais fraco combatente
Um terrível adversário a abater...
Porque à partida, poderão chegar ao que ninguém alcança...
Só eu não sei o que é à partida...
Não quero saber, não quero, não quero, não quero!
Que me interessam as grandes investidas?
Só quero as pequenas dentro de mim mesma
Só essas quero ganhar...já sei, essas ninguém as ganha...
Pelo menos não à partida...


M (11- 01- 02)