Desabafo de uma Ovelha Negra
O sistema não é perfeito nem ideal. Cabe a cada um organizar as suas próprias leis da física...
Ceder para ceder, quebrar para superar, superar para estar preparado.
Venha de lá o que tiver que ser. Essas leis não as posso mudar.
O que me vai na alma, na cabeça, no peito, é demasiado grande, imenso para ficar aqui. Para já, não tenho espaço...ando em mudanças, ainda não tive tempo para arrumar tudo. É simples como ler para se ouvir.
Não vou pedir desculpa por aquilo que sou. Pedra sobre pedra...sou eu. Não vou partir nada!Se cair há-de ser com o tempo.
Podem as muralhas e os jardins superiores ser alvo de olhares atentos, mas as fundações, sólidas ou não, é que me doem por não serem revistas.
Pode este castelo erguer-se mais uma vez, mas o desgaste, este desgaste, é mais persistente que a chuva, vento, sol, poeira que de vez em quando, tendo que mudar de direcção ou de poiso, por aqui passam.
O que eu sou, há-de ser outro a descobrir. De nada vale alinhar o pensamento porque as crianças curiosas de tocar em algo frágil e novo (não sabendo que é frágil e novo...ou não tão novo assim), muitas vezes estragam e arrumam num canto, onde se esqueça o que a inexperiência fez, o que levou tempo, paciência, cuidado a construir, erguer ou reerguer. Mas não se podem culpar...tudo a seu tempo.
Todos nós temos castelos, já estivemos a um canto, já fomos soberanos na própria sombra e cume...e o desgaste, esse desgaste, é atento a toda e nova construção.
A primeira vez que se cai dói, atrapalha, incomoda, surpreende...as demais...doem mais, atrapalham mais, incomodam mais e surpreendem de tal modo que a primeira é como se não existisse.
Mas se aqui enterrei os pés para abrir os braços, os olhos e o rosto ao sol...que venha o desgaste e que leve o tempo o que tiver de levar.
Eu... vou ficar por aqui...até porque ando em mudanças.
Ceder para ceder, quebrar para superar, superar para estar preparado.
Venha de lá o que tiver que ser. Essas leis não as posso mudar.
O que me vai na alma, na cabeça, no peito, é demasiado grande, imenso para ficar aqui. Para já, não tenho espaço...ando em mudanças, ainda não tive tempo para arrumar tudo. É simples como ler para se ouvir.
Não vou pedir desculpa por aquilo que sou. Pedra sobre pedra...sou eu. Não vou partir nada!Se cair há-de ser com o tempo.
Podem as muralhas e os jardins superiores ser alvo de olhares atentos, mas as fundações, sólidas ou não, é que me doem por não serem revistas.
Pode este castelo erguer-se mais uma vez, mas o desgaste, este desgaste, é mais persistente que a chuva, vento, sol, poeira que de vez em quando, tendo que mudar de direcção ou de poiso, por aqui passam.
O que eu sou, há-de ser outro a descobrir. De nada vale alinhar o pensamento porque as crianças curiosas de tocar em algo frágil e novo (não sabendo que é frágil e novo...ou não tão novo assim), muitas vezes estragam e arrumam num canto, onde se esqueça o que a inexperiência fez, o que levou tempo, paciência, cuidado a construir, erguer ou reerguer. Mas não se podem culpar...tudo a seu tempo.
Todos nós temos castelos, já estivemos a um canto, já fomos soberanos na própria sombra e cume...e o desgaste, esse desgaste, é atento a toda e nova construção.
A primeira vez que se cai dói, atrapalha, incomoda, surpreende...as demais...doem mais, atrapalham mais, incomodam mais e surpreendem de tal modo que a primeira é como se não existisse.
Mas se aqui enterrei os pés para abrir os braços, os olhos e o rosto ao sol...que venha o desgaste e que leve o tempo o que tiver de levar.
Eu... vou ficar por aqui...até porque ando em mudanças.